Pages

Subscribe:

Ads 468x60px

quinta-feira, 7 de abril de 2011

7 de Abril, dia do Soldado do Noticiário



Hoje acessei o Google e me decepcionei um pouco com a falta de consideração com o meio da comunicação predominante. Geralmente, quando se chega em uma data especial, o Google encrementa    seu Logo especialmente do tema em que é comemorado. Hoje é o dia para se comemorar as notícias advindas de todas as mídias existentes. Comemora-se, a luta pela liberdade de expressão, a plena liberdade de obter sua própria formação registrada em diploma oficial, reconhecido por instituições. Bom, como se isso fosse mudar algo. Você aí, Jornalista novato ou veterano de Guerra: Pauteiro, editor, fotojornalista, radialista, redator, diagramador, apresentador, colunista, âncora, repórter, onbudsman, acessor de imprensa, e freelances: PARABÉNS!  Que o modo de passar e repassar informações seja cada dia mais renovado pela nossa capacidade de vivenciar, cada vez mais de um jeito diferente, o cotidiano dessa Sociedade defasada pelos conflitos sócio-politicos que influenciam na vida de todos nós. O que na verdade sempre está em jogo nessa hieraquização profissional, são os conflitos internos dentro dos meios de comunicação do século atual e que às vezes, não nos damos conta de exergar.
Poucos são os espaços efetivos (tipo cadernos, páginas ou editorias) dedicados prioritariamente à cobertura de ciência e tecnologia em nossos jornais e revistas, e há um silêncio enorme nas emissoras de rádio e televisão que, embora sejam concessões governamentais, continuam abdicando do seu compromisso de formar e informar adequadamente a opinião pública. Neste caso, em sua maioria, atendem apenas a interesses pessoais ou comerciais, especialmente a ambições de parlamentares (deputadores, senadores, governadores ) que não têm qualquer compromisso com os cidadãos.
 As emissoras que são propriedade de grupos religiosos também ignoram a divulgação científica, mesmo porque a ciência e a tecnologia (eles pensam assim) conflitam com as suas doutrinas. Muitas optam por continuar manipulando as consciências e assaltando os bolsos de brasileiros desavisados, desfavorecidos, entregues à própria sorte pela ineficiência das políticas públicas. Mais uma vez, aqui as exceções confirmam a regra.

"A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço público, não espetáculo." - Alberto Dines.




Marina N. Neto - Redação                                               




0 comentários:

Postar um comentário