Por trás de todas as câmeras,o que podemos ver é uma população insatisfeita com a organização da Expô 2011. Em pergunta à população sobre a movimentação no recinto, respostas e respostas quase que sempre iguais: Eu já vi essa festa muito mais lotada!
E não era apenas o quesito de população presente na festa que despertava críticas. A estrutura física do recinto, apesar de reformada em vários ponto, era carente de lixeiras. Nunca fui em uma festa de peão onde era obrigado a jogar lixo no chão. Mas parece que era isso que a comissão organizadora da festa queria. De repente eles queriam dar mais oportunidades de emprego para a população, para continuar ajudando a prefeitura local a elevar o índice de que Fernandópolis é a cidade que mais gera emprego da região.
E falando nos elevados índices de Fernandópolis, achei muito engraçada uma placa que encontrei no prédio da administração da Expô, anexada lá nas primeiras edições da festa. Nela dizia: "Nos anos 2000, essa Fernandópolis será a mais importante cidade deste Noroeste Paulista". Confesso que senti até um incomodo ao ler tamanha besteira. Tudo bem que a cidade cresceu muito desde a data lá citada, mas vir a ser a cidade mais importante, é um absurdo. Não sei onde estavam com a cabeça, quando anexaram aquilo ali. E no rodapé da placa está o nome do então prefeito da época, e que agora dá nome ao recinto, Percy Waldir Semeghini.
Mas voltando ao foco, eu como visitante recente da festa posso dizer que nela existe muitas coisas interessantes, e que talvez fizessem muito sucesso se implantadas em outras festas como a Facip e a Ficcap. Estou falando da Carreta Palco, por exemplo, que é uma carreta que trazia shows regionais diários dentro do recinto, antes das grandes atrações, como os grandes shows.
Por outro lado, como membro da Imprensa da festa, pude analisar que havia muita desorganização no departamento de comunicação, e isso causou muitos transtornos para toda a Imprensa, como uma Emissora de Rádio de Fernandópolis que soltou no ar cornetadas ao vivo, direto dos bastidores.
Mas como diria o pessoal da Comissão Organizadora, os lados bons da festas são os que importam, por isso só os lados positivos vazam na mídia. Mas aqui no Jornalismo FEF, nós tentamos passar, tudo como si é.
(Eduardo Bonfim Monteiro - Redação)